Cientistas brasileiros descobrem possível cura para coronavírus

Cientistas brasileiros descobrem possível cura para coronavírus

23 de abril de 2020 0 Por Ivanilde Marques

Cientistas e médicos brasileiros, testam anticoagulantes em pacientes contaminados com o novo coronavírus, o tratamento tem uma boa resposta e traz uma alta taxa de eficácia em seu procedimento, em especial nos pacientes que vivem a forma grave da doença.

De acordo com estimativas da universidade americana Johns Hopkins, pelo menos 1,4 milhão de pessoas já foram infectadas com o novo coronavírus no mundo.Na imprensa e na comunicação dos governos, casos assim, de pessoas que foram diagnosticadas com a covid-19 e depois se recuperaram da doença, têm sido mencionados como histórias de pessoas totalmente curadas.

Hospitais da rede municipal de São Paulo já fazem uso desse novo método no tratamento de seus pacientes, elevando assim o número de pacientes recuperados.

O tratamento com medicamentos anticoagulantes, consiste em dissolver a trombose que se forma nos pulmões em decorrência do contágio da doença, levando o paciente ao coma. O tratamento possui baixo custo, sendo acessível assim a todas as classes, podendo estar inclusive de imediato no SUS, se permanecer com alta eficácia.

Um recente estudo, relata que foram feitos testes em 27 pacientes de 39 a 96 anos de idade, contaminados com o novo coronavírus, e que todos estavam na fase grave da doença, 30% eram mulheres, alguns eram cardíacos e diabéticos. Desses 27 em teste, nenhum morreu, e apenas dois continuam hospitalizados, com isso, a ênfase de sucesso do tratamento é muito positiva.

Em decorrência da grande eficácia do método em estudo, médicos e hospitais do mundo todo estudam o protocolo do tratamento brasileiro para usarem em seus pacientes contra o covid-19.

Testar princípios ativos aprovados para outras doenças é uma maneira mais rápida de encontrar uma solução para o novo vírus. Ora, eles já são produzidos e tiveram sua segurança comprovada em estudos clínicos robustos antes de serem liberados pelas agências regulatórias. A dúvida é se teriam eficácia diante do agente infeccioso por trás dessa pandemia atual e, se sim, qual a dosagem adequada para esse fim. No mundo, uma série de estudos vem sendo feitos nesse sentido, com diferentes moléculas.Por isso, a Organização Mundial da Saúde anunciou uma pesquisa global chamada de SOLIDARITY (solidariedade, em inglês). O objetivo é testar, em milhares de pacientes, quatro terapias promissoras contra a Covid-19.

Hidroxicloroquina e cloroquina são substancias usadas no tratamento da malária e de doenças reumatológicas, possuem vias de ação parecidas. “É possível que elas tenham alguma ação no sistema imunológico, modulando a resposta do corpo ao invasor”, comenta Flavio Emery, presidente da Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF).

“A OMS não recomenda a automedicação com nenhum medicamento, incluindo antibióticos, como prevenção ou cura para o covid-19 .A organização reforça ainda que “maioria das pessoas que são infectadas com a doença consegue se recuperar e eliminar o vírus de seus corpos”.